quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Duas imagens diferenciam o Brasil dos EUA

Fantástico texto escrito por Fernando Rodrigues em seu blog em 17 de outubro, mostrando como culturalmente os americanos enxergam (e exercem) o Poder de forma diversa dos brasileiros.
Enquanto nossos governantes, nossas elites e nosso povo se comportarem com se estivéssemos numa "República das Bananas", dificilmente deixaremos de ser 3º. Mundo...



Duas imagens diferenciam o Brasil dos EUA

Por Fernando Rodrigues


Duas imagens recentes mostram como o Brasil e os Estados Unidos reverenciam o poder de formas diferentes. Ou como o poder gosta de se apresentar para a população.
A primeira, dos EUA, foi publicada pelos jornais no último domingo (11.out.2009). Mostra o presidente norte-americano, Barack Obama, reunido com sua equipe. É de autoria de Pete Souza, fotografo da Casa Branca, e pode ser baixada
aqui. Ou vista parcialmente abaixo:




A outra imagem é de ontem (16.out.2009), no sertão de Pernambuco. Mostra um tapete vermelho sendo estendido para a chegada do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. De autoria do excelente Evelson de Freitas, a imagem está reproduzida parcialmente abaixo:

Qual é a diferença entre essas duas imagens?

Na reunião do presidente dos EUA, várias pessoas (Barack Obama, inclusive) usam canetas esferográficas ordinárias, dessas descartáveis. À mesa, garrafinhas de plástico com água. Algumas pessoas têm à sua frente aqueles indefectíveis copos de papelão tampados (possivelmente com o horroroso café que se toma por lá). Há assessores com latinhas de refrigerantes, sem copo. Em resumo, nada daqueles garçons com paletós brancos (em geral, com as bordas encardidas) servindo cafezinho e água em louça personalizada como ocorre em toda a Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Na segunda foto, a imagem é autoexplicativa. A cena estapafúrdia parece ter saído de um livro de realismo fantástico escrito por Gabriel García Márquez. Um tapete vermelho para o presidente naquele ambiente chega a ser ofensivo ao próprio Lula.

Em resumo, a forma como o poder é tratado e se apresenta é um traço marcante do caráter e do estado de espírito de um país.

Posse do CADES Santana-Tucuruvi


Ontem (27.out) tomei posse como conselheiro eleito (1º. suplente Mandaqui) para o CADES - Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura da Paz ,da Subprefeitura de Santana/Tucuruvi (São Paulo-SP).

Que Deus me ilumine nesta missão!

(na foto com o Secretário Municipal do Verde e Meio Ambiente - Eduardo Jorge e o subprefeito Hélio Rubens).


terça-feira, 27 de outubro de 2009

The Google Story

Uma viagem muito rápida (pouco mais de 2 minutos) aos 11 anos de uma história que mudou o mundo. De Stanford para Mountain View e daí para o mundo, com muitos produtos diferentes: começando com BackRub (Search), passando pelo Google, Blogger, Orkut, Gmail, Google Maps e Earth, Youtube até o Google Wave e Chrome... O que virá agora?



quinta-feira, 22 de outubro de 2009

“The FUN Theory”

"A Teoria da Diversão" - eis uma idéia genial da agência DDB de Estocolmo para a Volkswagen: mudar o comportamento das pessoas para melhor, simplesmente tornando certas atividades mais divertidas. A relação entre o lúdico e a aprendizagem foi colocada por Frobel, Piaget, Montessori, Wallon, e tantos outros estudiosos.
O lema é: “Faça por você mesmo, ou pelo meio ambiente, algo inteiramente diferente - a única coisa que interessa é que mude para a melhor”.
Esta é a mensagem do site Rolighetsteorin/The Fun Theory, uma iniciativa da montadora alemã que premia com 2500 € (Euros) a melhor idéia ou invento que consiga provar a Teoria e incentivar as pessoas a enxergarem o lado divertido de atos socialmente responsáveis.
As inscrições vão até dia 15 de novembro e os 10 finalistas participam de uma festa em dezembro em Estocolmo onde o vencedor será anunciado.
Esta campanha só poderia virar um grande viral mundial.
Assista, emita sua própria opinião – e... divirta-se!!!


Vídeo 1: Escada-piano: tornando divertido subir e descer




Vídeo 2: A lixeira mais profunda do mundo...




Vídeo 3: O jogo da garrafa vazia (Arcade)

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Guerra urbana no Rio

Absurdo imaginar-se 60.000 pessoas mortas no Rio de Janeiro em 10 anos pela violência associada ao crime organizado. Isto são números de uma verdadeira guerra urbana. E o que estamos fazendo para garantir a segurança da Copa de 2014 e da Olimpiada de 2016? Apenas rezando?
Texto abaixo publicado no "ex-Blog do Cesar Maia" (http://www.blogdemocrata.com.br/) em 19.10.2009.


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19.500 PESSOAS DESAPARECIDAS E 4.650 TRAFICANTES MORTOS EM QUATRO ANOS, NO ESTADO DO RIO!

1. Normalmente, as estatísticas de mortes violentas tratam dos homicídios e latrocínios, e com esses números se faz as comparações internacionais. No caso do Estado do Rio, e provavelmente do Brasil, há que se fazer uma estatística paralela para expressar o quadro geral de violência, SEM incluir os homicídios e latrocínios.

2. Para isso, as estatísticas oficiais do Instituto de Segurança Pública (ISP-SSP-RJ) fornecem números assombrosos, macabros. Este Ex-Blog destacou 3 tipos de ocorrências. Em primeiro lugar, "Pessoas Desaparecidas", em grande parte mortas e com cadáveres ocultos. Em segundo, os "Autos de Resistência", ou pessoas mortas em confronto com a polícia, traficantes, delinquentes, segundo a polícia.

3. Finalmente, o encontro de Cadáveres e Ossadas. Supondo que cadáveres e ossadas correspondam a pessoas desaparecidas em períodos anteriores, mesmo sendo um volume relevante, 50 por mês ou 600 por ano, exclui-se, para evitar dupla contagem.

4. As estatísticas oficiais do ISP mostram nos anos 2006, 2007, 2008 e 2009 até agosto, a média mensal de 406 pessoas desaparecidas, ou 19.500 em 4 anos. Os autos de resistência alcançam 97 pessoas (traficantes/delinquentes) por mês, ou 4.650 em 4 anos. É provável que a quase totalidade das pessoas desaparecidas o seja pelos confrontos dentro do tráfico de drogas, e outros do crime organizado.

5. Sendo assim, nos últimos 4 anos, no Estado do Rio, 24.150 pessoas desapareceram/morreram num quadro de ação do crime organizado, provavelmente relacionados a esse. Os números nos anos anteriores são iguais ou maiores. Desta forma, temos num período de 10 anos, 60 mil pessoas desaparecidas/mortas pela violência associada ao crime organizado no Estado do Rio. Em tempo: (euronews, 17/10/09) "Em conferência de imprensa, no Pentágono, o general George Casey afirmou sobre o número de mortos no Iraque desde março de 2003: Nunca vi números superiores a 50 mil, disse o responsável militar."